Pratos de carne
Pratos de carne
Arroz de Pica no Chão

Verde Bronze - Cozinha Tradicional
Concurso Vinhos Verdes e Gastronomia - 7ª Edição
Chefe André Antunes e Joana Vieira
In Concurso de Gastronomia e Vinhos Verdes 2014 - 7ª Edição

Ingredientes
1 Frango caseiro
Sangue do frango q.b.
3 Cebola
1 Morcela de sangue
Azeite extra virgem q.b.
3 Folhas de louro
Vinagre q.b.
Sal q.b.
Pimenta preta q.b.
3 Dentes de alho
200 ml Vinho branco
Água q.b.
700 g Arroz Carolino


Tempo de confecção
3 h
Desmanchar o frango em pedaços e reservar. O sangue já deve estar misturado com vinagre para não coagular.
Refogar a cebola bem picada num fundo de azeite num tacho largo (onde caiba todo o frango) até ficar bem dourada. Adicionar os dentes de alho
picados e o frango em pedaços e alourar em lume médio. Refrescar com o vinho branco, deixar evaporar quase na totalidade. Juntar a água até
cobrir o frango a 2/3, levantar fervura e juntar o louro. Deixar estufar até o frango estar bem tenro, temperar com sal e pimenta preta acabada de
moer. Acrescentar mais líquido se necessário. Entretanto, cozer a morcela no estufado, tendo o cuidado de a retirar quando estiver pronta. Cortar
em rodelas e reservar.
Medir o caldo obtido, deve ser três vezes a quantidade de arroz (pelo menos), o que neste caso seria pelo menos 2,1 litros. Se necessário, completar
o volume com água quente. Levantar fervura novamente e juntar o vinagre, ajustando os temperos. Agregar o arroz e, uns minutos antes de estar
pronto, a morcela. Antes de servir, voltar a ajustar o vinagre. Servir o arroz num ponto muito ligeiramente "al dente", uma vez que o mesmo vai
continuar a cozinhar com o calor acumulado, permitindo assim que ao servir segunda vez ainda não tenha passado do ponto.

Vinho (sugestão): Aphros Espumante Tinto Vinhão - Super Reserva Bruto 2005

Vinho proposto: Aphros Espumante Tinto Vinhão Super Reserva Bruto 2005 Optamos aqui pelo vinho de perfil mais clássico de um dos nossos produtores eleição, Vasco Croft com os seus Aphros. Um típico Vinhão com toda a identidade dos tintos da região, aqui na versão espumante, e a que o longo estágio em cave emprestou alguma elegância e equilíbrio. O prato, sendo bastante estruturado e com alguma gordura, pede os taninos bem presentes deste vinho, servindo a sua fruta exuberante para trazer uma alegria adicional ao mesmo. A grande frescura e acidez deste espumante conseguem também equilibrar a acidez presente no arroz e que é trazida pelo vinagre. Um casamento que acreditamos ser plenamente conseguido, entre um prato clássico da região com um espumante cheio de identidade e caráter.